sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Literacia de informação

As bibliotecas e a literacia de informação

A literatura , segundo Calixto (2011), sugere que o trabalho nesta área, tem seguido duas vias diferentes mas, todavia, com pontos em comum: uma para o ensino não superior e outra para o ensino superior.
A situação em Portugal no que diz respeito ao papel desempenhado pelas bibliotecas no desenvolvimento da literacia da informação, está ainda por realizar. Segundo (Correia, 2003). «a literacia da informação está lentamente a ser incorporada como uma disciplina académica nos curricula», e «algumas bibliotecas universitárias têm estado a dar formação aos seus utilizadores, especialmente no que diz respeito ao uso de fontes de informação electrónica». È cada vez maior, a divulgação de textos e ligações, sobre a literacia da informação no sítio da Internet do Gabinete das Bibliotecas Escolares do Ministério da Educação, que para Calixto (2011) « é um indício da consciência crescente sobre esta problemática ao nível das bibliotecas escolares.» (p:7)
O principal objectivo das bibliotecas de qualquer tipo,  para Nunes (2007) « é a prestação de serviços de acesso, não apenas à informação mas, mais exactamente, ao conhecimento». No caso das bibliotecas públicas, este objectivo, revela-se na forma específica de actuar e também  de permitir o acesso a informação organizada. As bibliotecas, devem promover actividades que, por um lado, «contribuam para o desenvolvimento de competências de literacia, nomeadamente literacia informacional, necessárias à pesquisa, selecção, interpretação e processamento da informação disponibilizada e, por outro lado, proporcionem o acesso à literatura e aos produtos culturais e artísticos em geral, bem como aos testemunhos da memória e da identidade local». (p:2)
No segundo parágrafo do «Manifesto da UNESCO Sobre Bibliotecas Públicas (1994), documento elaborado para a UNESCO pela Secção de Bibliotecas Públicas da IFLA – Federação Internacional das Associações de Bibliotecas – pode ler-se que «A biblioteca pública, porta local de acesso ao conhecimento, constitui um requisito básico para a aprendizagem ao longo da vida, para a tomada independente de decisões e para o progresso cultural do indivíduo e dos grupos sociais.” (p:2)

Atualmente, a «literacia informacional é uma condição da inclusão social» e aqui as bibliotecas têm um papel importante, pela autonomia na aprendizagem facilitada pelas TIC, é essencial que os serviços bibliotecários se adaptem aos desejos e necessidades, em permanente mudança, dos utilizadores, relativamente à aquisição de conhecimentos e aos usos da informação». (p:4)
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Referências Bibliográficas:
Calixto, José António (2011). Literacia da informação: um desafio para as bibliotecas. Porto. Disponível em: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/artigo5551.PDF

Nunes, M. B. (2007). Leitura, literacias e inclusão social. In J. T. Lopes (org.) – Práticas de dinamização da leitura. Porto: Sete-Pés, Projectos Artísticos e Culturais. In Leitura, literacias e inclusão social: novos e velhos desafios para as bibliotecas públicas Manuela Barreto Nunes* , disponível em:

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Sites educativos

REPOSITÓRIOS E OUTRAS FONTES ONLINE. QUE PROFESSORES? QUE PRÁTICAS?

Nesta altura todos nós já sabemos o que são REA. Como docente e professora bibliotecária, penso que quando falamos em Repositórios de Recursos Educacionais Abertos, estamos a referirmo-nos a web sites onde poderemos encontrar recursos que poderão ser utilizados em termos educativos, correto?
Sabemos que estes poderão ser mais generalistas podendo atingir o maior número de áreas temáticas, ou então serem específicos, sendo por exemplo restritos a uma disciplina, ou mesmo a um determinado nível de ensino.
Sugiro aqui vários repositórios com os quais trabalho com os meus alunos:
- Casa das Ciências -  (http://www.casadasciencias.org);

- Casa da leitura – (http://www.casadaleitura.org) – que disponibiliza a recensão de mais de 1 000 títulos de literatura para a infância e a juventude, organizados segundo faixas etárias e temas, com atualização periódica semanal, desenvolvendo temas, biografias e bibliografias;

- Ciberdúvidas da Língua Portuguesa ( http://ciberduvidas.sapo.pt)  - trata-se de um epaço de esclarecimento, de informação da língua portuguesa. Os utilizadores podem colocar as suas dúvidas de expressão em língua portuguesa e obtêm uma resposta. O banco de respostas já existentes é pesquisável. Para além deste consultório, tem, também, disponíveis antologias de textos, notícias, controvérsias, diversidades, montras de livros e correio.

- Instituto Camões ( http://www.instituto-camoes.pt) , onde encontramos recursos e atividades de vários tipos sobre a língua e a cultura portuguesas: recursos para aprender a ler, a escrever , Biblioteca Digital Camões, exposições e passeios virtuais e jogos, entre outros conteúdos.

E muitos mais. Todos os REA são utilizados por todos, no sentido de abrir o conhecimento a todos que dele se socorre.E muitos mais. Todos os REA são utilizados por todos, no sentido de abrir o conhecimento a todos que dele se socorre.

Se falarmos em repositórios mais alargados, falo tal como alguns colegas referiram já no Repositório Aberto institucional da Universidade Aberta e tem o objetivo de armazenar, preservar, divulgar e dar acesso à produção intelectual da UAb em formato digital. É onde podemos encontrar um conjunto de publicações científicas da UAb “contribuindo desse modo para o aumento da sua visibilidade e impacto e garantindo a preservação da sua memória intelectual.” Muito semelhante é o repositório da Universidade do Minho, https://repositorium.sdum.uminho.pt/
O “IAVE – Banco de Itens”, será o repositório que de facto disponibiliza REAs  “mais bem-adaptados ao contexto educativo em Portugal, disponibilizando REAs para as diferentes disciplinas do ensino básico (1.º ciclo, 2.º ciclo, e 3.º ciclo) e ensino secundário. Disponibiliza também de testes, que permitem aos alunos testarem os seus conhecimentos, mas neste caso só para algumas disciplinas do ensino básico e secundário. (…) disponibiliza de um repositório de exames nacionais, provas de aferição, provas finais, e testes intermédios.” (Almeida, António)
Um outro repositório de REA, o RCAAP, considerada como a biblioteca de conhecimento online permitindo-nos o acesso a revistas científicas e e-books, embora de acesso restrito a utilizadores afetos às entidades que são membros. “O RCAAP tem atualmente 34 repositórios portugueses adicionados, integrando repositórios de instituições de ensino superior, hospitais, instituições de I&D, administração pública e instituições sem fins lucrativas.” (Costa)*
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* Costa, Maria Teresa Ferreira, O uso de recursos educativos abertos (rea) como recursos didáticos: benefícios para alunos e professores. O caso do repositório científico de acesso aberto de Portugal

Para aceder a cada site só precisa de clicar na imagem correspondente


Sítio dos miúdos

 Sítio dos miúdos
Site lúdico e com grande interatividade. Destinado a jovens em idade escolar apresenta-se, igualmente, como enorme centro de recursos. Espaço onde os mais novos escrevem as suas opiniões sobre diversos temas ou divulgam histórias, poemas ou desenhos.





Contador de Histórias

Plano Nacional de Leitura












Avaliação de RED

Avaliação dos REDs - Carlos Pinheiro